Português nas escolas portuguesas
A disciplina “português”, no ensino secundário, é uma piada em forma de aulas. E o programa (como eles gostam de chamar) começa com “poesia Trovadoresca”, começa algures na idade média, começa longe da realidade, começa no passado como se nada no presente houvesse de mais relevante. Passa por Gil Vicente e literatura morta que certamente interessará àqueles que a quiserem seguir, de futuro, e não aos próximos médicos, jogadores da bola, economistas. – Tragam presente para o português das escolas, ensinem futuro, ensinem a realidade! – Depois falam brevemente de Camões, vangloriam um Portugal que não existe, feitos, coragem, ousadia que já passou… Esperem. Mais tarde eles vão voltar a Camões, que não basta uma só viagem de enjoos no secundário! Levam com o Sermão de Santo António aos Peixes. “A terra está corrupta” e essa é uma verdade atual, mas não ensinem isso às crianças! Levam com o Frei Luís de Sousa, levam com os Maias, com a ação trágica, com o diletantismo e não o aplicam na